quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Por Humanista...

Ah, saudade desgramada de lascada, doída feito um beliscão, insistente feito menino querendo doce e birrenta igual ao mesmo menino a quem não damos o dito doce.

Se te corporificas, ferradas estarias em minhas mãos. Vingar-me-ia de ti com requintes de frieza, calculista que estou nestes dias de tensão- pré (?), pós-modernidade, seja lá o que for a que chamem isso. Saudade independe de tempo, circunstância e desejo. Não a quero sentir, mas ela me cerceia, me lança contra a parede... Só falta me fazer de largatixa. Vamos, vai lá, prorrompe em desordens mentais aqui dentro de mim.

Não falta muito e me farás sair correndo por aí a atracar-me com o vento, se preciso for, simplesmente para saciar tua vontade esfomiada desta presença que se faz ausente. A presença correu, e te contentas apenas com o espetro acinzentando?

Como podes saudade, faze-me sentir isso? Ah, vai lá à esquina ver se me encontras... Rogo-te, deixa-me respirar. Se me asfixias assim, morres também. Eu sou os sentimentos que tu geras em mim. Tu és eu. Entendes? Seja minha parceira, obedecendo-me e deixarei que te resfateles em sonhos primaveris, grotescos ou insanos.... A teu bel-prazer.. Estarás no comando, mas apenas quando a abobada cintilante de estrelas aparecer. Por hora, vais procurar o que fazer, senão....

“Ah, tu não grites comigo, sua menina malcriada.”

“E, você, pensamento, cale já a boca senão te enfio uma faca!”

“Ah é, queres briga, então toma essa....e mais essa ....e mais essa...”

( ...Puf, Paf, Argh...não, meu cabelo não..soltaaa)

.... ........ .......... ........... .......... ..........

“Saudade, ei, acorda...ei, fala comigo, brincadeira sem graça essa.”

“Eu nem bati tão forte assim...levanta, boraaa...”

.... ...... ....... ........ ....*O* .... ..... .... .... ....

Será que ela morreu? :/

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