sábado, 27 de agosto de 2011

Amo você. Mas...

Esta pode nem ser a última que desisto e depois volte a ficar do jeito que fico todas as vezes que você desaparece e aparece. Mas sabe, pra mim já chega. Essa espera é um castigo que não mereço e nem fiz para merecê-lo. Chega! Pelo o quê eu espero, para o quê irei me preparar? O que eu tenho? Somente incertezas. Eu o amo, essa é única certeza que eu tenho. Mas é com essa convicção que eu acredito que irei esquecê-lo, mesmo que eu sinta a dor que sentir, não me interessa. Devo esquecê-lo e isso está determinado. Eu o amo, mas você não me corresponde. O que fazer? Não se pode ter tudo, não é mesmo? Sendo assim, não irei fazer esforços absurdos para deixá-lo, simplesmente irei deixar as coisas acontecerem. Basta de horas a fio na frente de um note esperando você dar um sinal, basta de esperar. Caso você volte, não será tão simples como dizer: Vamos ver o que acontece. Caso você volte e eu ainda carregue dentro deste coração que ainda é teu, vou ao teu encontro. Pois ao contrário de você, eu faria muito mais do que esperar as coisas acontecerem.
Eu o amo, mas a distância mesmo assim ainda existe. E existindo, sou obrigada a caminhar.
Até mais.

domingo, 21 de agosto de 2011

I DON'T WANT TO SEE YOU

É apropriado e menos torturante levar todos os acontecimentos pensando em nada, pura indiferença e frieza. Se eu consigo? Claro que… não, eu não consigo. Como ser indiferente a todas as coisas que eu teimo em sonhar? Como ignorar esses pensamentos sempre tão seus, todos seus? Já disse: sou sua inteiramente. Você já deu seu veredito sobre esse triste fato consumado, e tenho conseguido encarar isso com mais tranquilidade. Mas bem escondido e contido dentro de mim, ainda existe essa coisa avassaladora que me faz tremer, ficar com as mãos geladas e com o coração acelerado, em seguida sinalizando as tão famosas borboletas no estômago. E aí eu fico imaginando meu toque na sua pele, idealizando o som da sua risada, o calor do seu abraço, o conforto dos seus beijos e de repente me encontro sorrindo bobamente. São apenas momentos, passagens do meu dia. Sinceramente, eu não entendo (e já desisti de tentar entender) o que faz essas coisas permanecerem dilacerando todo o equilíbrio que eu tenho buscado, pois sim, eu imagino; mas sei que a realidade é outra. Isso ainda está tão vivo dentro de mim…


Luci

domingo, 14 de agosto de 2011

Estou com uma saudade tamanha, que me deixa inquieta.
Uma saudade que me acorda de forma tão brusca ao vê-lo me chamar, e que me deixa tão frustada quando de repente a conversa nem inicia e ele diz ter que ir embora. Saudade tão grande que fico aqui na frete do único contato que temos até meus olhos dizerem que não aguentam mais esperar por ele. Saudade tão grande que fico fazendo plantão aqui até o momento que ele vai aparecer de novo, porque eu devo aproveitar todas as oportunidades para falarmos, pois pode ser a última.
Meu Deus, o traga para mim. Porque eu o amo.

domingo, 7 de agosto de 2011

Qual a relação que se pode calcular entre a quantidade de textos que escrevo e o pequeno espaço de tempo que eles são criados?
Desespero? Talvez. Podemos dizer que a espera é tão dolorosa que eu permaneço em agonia constante, e isso dói de uma maneira que só para aqueles vivem algo assim pode imaginar. Pois a dor é algo particular para todos, pois todos temos uma maneira de sentir e conviver com ela.
A minha dor pode ter o nome 'saudade'. Sinto uma falta do que nunca tive, sinto saudade dele.
Mas aqui, essa dor pode ter o nome 'medo'. Sem querer, estou parando para alguém; Sem perceber, eu espero alguém. Sabe onde entra o medo nisso? Exatamente quando o que se esperou não aconteceu e você para e pensa: Quanto tempo eu perdi!
E se isso acontecer, o medo permanece e: Quanto tempo eu irei ter para recuperar tudo o que perdi?
Onde estão as respostas?
Meu Deus, traga ele para mim!
É só o que peço.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Sanidade Insana ou apenas uma Consciência Inconsciente

E faz tanto tempo que eu não dou uma volta... e hoje fui.
Sabe o que é sentar na mesa do barzinho e rir com as pessoas, mas você tá rindo de verdade mesmo e de repente esse sorriso foge da sua face?
Aí você começa a pensar... a lembrar...
E depois, você olha para a direita, esquerda, para frente e para trás na ilusória esperança de que ele está ali em algum lugar daquele bar observando ou esperando você.
Aí você percebe que ele não está ali.
E depois, começa a observar com mais atenção os carros que chegam, as pessoas que entram... Na esperança que ele irá chegar.
E aí você descobre que ele está longe, portanto, a distância ainda existe e é mais forte que qualquer outra coisa.
Mas mesmo assim, ainda fiquei esperando como se ele aparecer.


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Se eu olhar bem a minha volta... Estou literalmente sozinha e não tenho armas para lutar.
A distância
Não conhecê-lo
As vidas já construídas
Os rumos
As diferenças
As personalidades
O tempo...
A falta de apoio
Me fazem sinceramente pensar em desistir de você.
Mas eu possuo algo que supera qualquer um dos itens numerados acima.
Eu tenho a esperança e um amor, amor esse que é teu.
Porque somente você me faz cantar.
Somente você me faz ter disposição com apenas algumas horas de sono.
Somente você me faz pular do inverno ao sol em segundos...
E é você que aquece o coração que trago no peito.
E é por ti que estou a esperar, e eu acredito, agora muito mais que antes, que vamos sim nos encontrar e que desse encontro sairá um perfeito romance.
E eu desejo que este seja meu Último Romance.
E se assim for, acalmo o meu ser, será eterno.