domingo, 31 de julho de 2011

Você me faz conhecer os extremos com apenas algumas palavras. Tem uma força que me transporta tão rápido quanto a velocidade da luz. Nada de meio, ou lá ou cá.
E eu, o que consigo?

terça-feira, 26 de julho de 2011

0

...E tudo retornou com tal velocidade e força, que se não fosse pela experiência de outras e outras vezes eu já teria me deixado levar um pouco mais...
1o. Tempo - Aula de Psicologia
Até que no meio de tanto assunto sobre a existência humana, algo ecoou dentro da sala, ou somente correu em meus próprios pensamentos... "Como podemos exigir que o outro mude se a mudança deve partir de nós primeiramente?" Esse foi o questionamento que me serviu de resposta.
Sim, é verdade. E no jogo dos erros, eu encontrei e admiti que todos foram meus, pois se esse relacionamento que eu tinha chegou ao fim, a única culpada foi eu. O erro foi meu. Fato. Eu sempre estava a exigir dele uma mudança que nem eu mesma fazia, tudo o que ele pedia fazia sentido, ele tinha razão. Se eu tivesse ouvido, poderíamos estar felizes agora e este fantasma para quem eu escrevo já estaria apagado de vez.
Mas não.
Mesmo que tudo já tenha escapado pelos dedos, eu decidi. E me decidi quando reconheci a falha, seria a hora de apagar tudo, e-mails, fotos, contas sociais, qualquer vínculo ou ligação que estabelecesse algum tipo de contato entre nós. Ao determinar isso para mim mesma, não criei a intenção de retornar com aquele que estava ao meu lado, mas em algum momento eu teria que concertar o estrago que causei.
Cheguei em casa.
Firme.
Coração com batidas calmas e controladas.
Ao conectar, nada. Pensei: melhor assim. Então segui com meu propósito, até que fui interrompida por um amigo e começamos a conversar. E de repente, lá estava ele... E num piscar ele já estava ali ao falar comigo... Depois de quase um mês sem contato algum, ele estava ali conversando comigo, justo no dia que eu tinha decidido apagá-lo do meu caminho! E ele falava coisas que eu esperava há tempos..! Um vestígio de felicidade começou a habitar novamente minha alma. E assim, eu entendi que existe algo preparado para nós.
Porém, hoje pela manhã ao conversar com uma colega sobre...
- Eu estava tão determinada, e olha o que aconteceu? Ele apareceu justo naquela hora!
- Ah, isso de novo? Você acredito que isso exista mesmo?
- Sim, acredito. Algo nos aguarda. Eu estava tão determinada e...
- Pois é, sua determinação estava sendo testada. E você falhou mais uma vez.

E aí, voltei novamente a pensar...

mais um (clichê)

Ainda lembro do dia que tu me dissestes que as “as coisas sempre vão estar como agora”. Eu já estava tão perdida naquele dia, afogada em decepções causadas por ilusões que eu não plantei sozinha, mas fiz questão de semeá-las sem a tua companhia. Sabe, para as pessoas que realmente querem muito mais, isso seria nada, e natural seria cair fora. eu poderia deixar-te de lado, mas até que ponto eu conseguiria caminhar sem aquele que, até então, era meu melhor amigo? Claro que eu não conseguiria! Eu sempre querendo conversar contigo, compartilhar minhas vontades, minhas frustrações, meus planos, minhas babaquices… Ah, eu não conseguiria! E então eu aceitei, condicionei-me unicamente a ti e a isso. Mas agora me pergunto: será que estou sozinha desde lá? Tu já tinhas me deixado antes? Tu estás aqui? Meu querido, eu não consigo mais te ver! E eu tenho andado sozinha esse tempo todo sem me dar conta disso. Isso quer dizer que… agora eu consigo ir sem ti? Que tu se foi e eu nem percebi? Isso muda o que eu quero? Isso muda o que eu sempre quis? Não muda, pois se fosse escolha, eu não estaria escrevendo sobre algo que eu só pude perceber agora; ah, se fosse escolha, meu bem, eu estaria observando tu, tão lindo, dormindo! Mas não é, nunca foi, não as tenho, elas sempre estiveram contigo e eu não faço parte delas. Admitir dói tanto, dói mais do que sempre foi a distância. E ela tem aumentado, percebestes? Lamento todos os dias a tua indiferença. Choro todas as noites pela tua ausência. Peço, pela minha vida, que eu logo te esqueça. Conhecer novos caminhos não é suficiente, é preciso construir novas estradas.


Luci

domingo, 17 de julho de 2011

Horas

Adivinhe por quê estou acordada até agora. É muito fácil. Meu coração está chamando por você, consegue ouvir? Ele está aqui, a te esperar. Eu te amo.
Eu sinceramente não me importo se você está longe, se nunca nos vimos e se a possibilidade disto realizar seja difícil, eu apenas amo você.
Se vamos nos ver algum dia? Não sei.
Mas o que tenho certeza é que peço a cada acordar que isso se realize.
Quanto tempo mais irá demorar? Estou livre a te esperar.
Meu bom Deus, traga-o até mim. Porém, se assim não for, abençoe-me com a força, a coragem, e a felicidade de ir até ele.

Pois, meu coração chama por ele. Consegue ouvir?
...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

sábado, 2 de julho de 2011

E chega a hora que você não consegue mais ter forças, e ainda sim percebe que te resta uma pequena carga de energia para continuar. Mas até quando?
E enfim, você aos poucos vai parando de escrever. Porque a imensidão disto é tamanha que as palavras não são suficientes para expressar, as lágrimas escorrem com tal velocidade e a vista vai ficando turva, as circunstâncias são tantas que impossibilitam os pensamentos bons e a dor é inexplicável, capaz de paralisar todo um corpo somente para senti-la e no fim apreciá-la.