terça-feira, 26 de julho de 2011

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...E tudo retornou com tal velocidade e força, que se não fosse pela experiência de outras e outras vezes eu já teria me deixado levar um pouco mais...
1o. Tempo - Aula de Psicologia
Até que no meio de tanto assunto sobre a existência humana, algo ecoou dentro da sala, ou somente correu em meus próprios pensamentos... "Como podemos exigir que o outro mude se a mudança deve partir de nós primeiramente?" Esse foi o questionamento que me serviu de resposta.
Sim, é verdade. E no jogo dos erros, eu encontrei e admiti que todos foram meus, pois se esse relacionamento que eu tinha chegou ao fim, a única culpada foi eu. O erro foi meu. Fato. Eu sempre estava a exigir dele uma mudança que nem eu mesma fazia, tudo o que ele pedia fazia sentido, ele tinha razão. Se eu tivesse ouvido, poderíamos estar felizes agora e este fantasma para quem eu escrevo já estaria apagado de vez.
Mas não.
Mesmo que tudo já tenha escapado pelos dedos, eu decidi. E me decidi quando reconheci a falha, seria a hora de apagar tudo, e-mails, fotos, contas sociais, qualquer vínculo ou ligação que estabelecesse algum tipo de contato entre nós. Ao determinar isso para mim mesma, não criei a intenção de retornar com aquele que estava ao meu lado, mas em algum momento eu teria que concertar o estrago que causei.
Cheguei em casa.
Firme.
Coração com batidas calmas e controladas.
Ao conectar, nada. Pensei: melhor assim. Então segui com meu propósito, até que fui interrompida por um amigo e começamos a conversar. E de repente, lá estava ele... E num piscar ele já estava ali ao falar comigo... Depois de quase um mês sem contato algum, ele estava ali conversando comigo, justo no dia que eu tinha decidido apagá-lo do meu caminho! E ele falava coisas que eu esperava há tempos..! Um vestígio de felicidade começou a habitar novamente minha alma. E assim, eu entendi que existe algo preparado para nós.
Porém, hoje pela manhã ao conversar com uma colega sobre...
- Eu estava tão determinada, e olha o que aconteceu? Ele apareceu justo naquela hora!
- Ah, isso de novo? Você acredito que isso exista mesmo?
- Sim, acredito. Algo nos aguarda. Eu estava tão determinada e...
- Pois é, sua determinação estava sendo testada. E você falhou mais uma vez.

E aí, voltei novamente a pensar...

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